A sabedoria oculta presente nas expressões artísticas de nossos ancestrais me faz sentir o simples, o belo e o profundo.

Acredito que os símbolos traduzem para além das palavras. O que me faz acreditar nisso é que, diferentemente de uma palavra que exprime sozinha um ou mais significados pontuais, o símbolo carrega consigo uma cosmovisão oculta. 

Aqui no projeto LUNAWÍ, assim como nossos ancestrais antigos o faziam, as criações são feitas de forma intuitiva. E o intuitivo tem conexão direta com o universo onírico de nosso subconsciente e dos sonhos. Assim, cada símbolo criado exprime um profundo significado por detrás — para além do que podemos ver com os olhos de ver.

Segundo a estudiosa ocultista Helena Blavatsky, cada símbolo carrega consigo pelo menos sete câmaras de interpretação. Isso acontece justamente porque o símbolo nasce do inconsciente, do que ainda não nos foi revelado sobre nós mesmos. 

Agora, trazendo o toque contemporâneo da coisa, quero falar sobre a tatuagem nos dias de hoje. Além de toda a profundidade ancestral discorrida, existe também a atual importante finalidade ao se fazer uma tatuagem: a expressão artística através da pele e a retomada da autonomia do próprio corpo — mesmo que de forma inconsciente.